Imaginar que a longevidade está relacionada à genética de seus antepassados, é algo questionável. A ciência hoje estima uma taxa muito baixa entre a nossa longevidade e a dos nossos pais e avós, correspondendo cerca de apenas 25%.
Os outros 75% restante, isto é, boa parte desse desempenho depende do nosso estilo de vida. Influenciados por fatores decisivos que irão nos beneficiar ou prejudicar. Dentre eles estão a nossa alimentação, práticas de atividades físicas, o consumo de álcool, cigarro e estresse.
Por mais trivial que uma mudança de hábito seja, esta pode ser crucial para que tenha longos anos de vida. Comprovado cientificamente por pesquisadores que publicaram o estudo na revista científica PLOS Genetics, descobriram que uma pessoa com familiares, em sua maioria, acima do peso também com predisposição para obesidade, pode reduzir o efeito de seus genes fazendo mudanças em seu estilo de vida.
O mesmo vale para vários outros tipos de condições e doenças, e também é inversamente proporcional. Ou seja, alguém com histórico familiar de câncer, por exemplo, pode sofrer diversas alterações em seu DNA, ao longo da vida, o que o torna menos propenso a este diagnóstico. Lembrando que, há possibilidade que isso aconteça ao contrário. Inclusive, atualmente, existem estimativas comprovadas de que as chances de um câncer ser hereditário giram em torno de apenas 5 a 10% dos casos.
Isso significa que nós não somos reféns de um código genético definido ainda na barriga da mãe. Portanto, não se conforte com a ideia de que uma vida longa está baseada no desempenho saudável de seus antepassados. Adote hábitos saudáveis e deixe que eles garantam o seu futuro.